HORÓSCOPO_2017

HORÓSCOPO_2017


Falar sobre o momento astrológico de 2017 requer analisar também algumas das principais configurações que já se apresentaram nos meses finais de 2016, entre elas a de Saturno em Sagitário, e os aspectos tensos de Júpiter com Plutão e Urano.  As evidências de um final de ciclo e uma transição em muitas questões foram bem nítidas no ano que passou, com sinais claros de novos tempos nas estruturas da política, economia e mesmo nos esportes. 

Temos desde 2015 o trânsito de Saturno em Sagitário, que permanecerá até dezembro de 2017 e ainda marcará consequências para uma reestruturação com as questões políticas, econômicas e sociais tanto no mundo quanto no Brasil. Sagitário é um signo associado ao ensino e é comum – sendo influenciado por Saturno – que debates, auditorias e alterações em alguns padrões associados a esta área se tornem mais frequentes. Basta lembrarmos em 2015 a tentativa do Governo de São Paulo em alterar as escolas por idade dos alunos além das ocupações que aconteceram no Brasil por estudantes em 2016.

As posições citadas já apresentam impacto nos sinais de reestruturação política e movimentos populistas que vimos a na eleição que marcou a saída britânica da união europeia, nos Estados Unidos e surpreendendo o mundo com a vitória de Donald Drump à presidência. No Brasil, tivemos o Impeachment e a mudança na presidência, além de eleições municipais que alavancaram figuras na política ligadas a religião e ao empresariado, especialmente nas capitais. Soma-se também as prisões de políticos, os quais a pouco tempo não imaginaríamos presos. Todos estes temas diretamente ligados a leis afrontando diretamente figuras de poder e marcando o surgimento de figuras políticas simbolicamente associadas a Sagitário e seu regente Júpiter.

Em um retrospecto resumido, na última vez que Saturno esteve por Sagitário entre 1985 e 1988 tivemos promulgada a constituição atual vigente em nosso país, tema associados a Sagitário e ao seu regente Júpiter. Não é à toa que em 2016 o Brasil foi tomado pelo debate da PEC 241 (projeto de emenda constitucional) referente ao teto dos gastos públicos e que deverá permanecer em discussão e provavelmente consumada em 2017.

Vale lembrar que termos como “teto”, “limite”, “barreira” ou “disciplina” estão ligados a Saturno. Logo, em Sagitário, leis que envolvam contenções ou disciplina ficam acentuadas, assim como no governo Sarney, que além de uma nova constituição em 1988 viveu a história do congelamento de preços com os “Cruzados”, o nome do novo dinheiro da época nos idos de 1986. Não é de se estranhar uma emenda constitucional em novo governo justamente com intuito de uma contenção a longo prazo em gastos públicos.

Pelo mundo a última vez que Saturno esteve por Sagitário, tivemos a abertura política e econômica com a instituição da Glasnost e da Perestroika na antiga União Soviética (palavra bem apropriada a Saturno, que significa reestruturação). Em 1957, também com este trânsito, foi criada a comunidade econômica europeia que hoje é chamada de União Europeia. Aliás, a mudança para este nome se deu justamente no trânsito de Júpiter entre Virgem em Libra entre os anos de 1992 e 1993. Com esta mesma passagem de Júpiter em 2016, além da mesma posição de Saturno do ano de sua fundação em 1957, tivemos o plebiscito que separou a Grã-Bretanha da União Europeia em meados de 2016, uma sensível mudança que ainda deve acarretar consequências na estrutura política e econômica na Europa. A França tem candidata à presidência com esta ideia em 2017.

Sobre Júpiter em Libra e os aspectos com Urano e Plutão

Os últimos meses de 2016 também foram marcados pelo ingresso de Júpiter em Libra no mês de setembro, signo associado aos relacionamentos, também a justiça e a questões vinculadas a sociedade. Júpiter é um planeta associado aos temas que envolvam leis, cultura, educação, ideologias, fé, temas internacionais e que expandam fronteiras. Por isso, muitas situações de lugares proporcionando impacto em todo mundo e as relações entre países também é atribuída ao seu trânsitoSua passagem - até outubro de 2017 - proporcionará nova etapa diante de costumes sociais, bem como na conduta diante de nossas relações em geral. Também torna mais evidente os assuntos de justiça e aponta uma reflexão do quanto nos preocupamos com um certo enquadramento que temos em questões que envolvam a sociedade.

Desde novembro de 2016 e por todo o primeiro semestre de 2017 Júpiter forma quadratura com Plutão e oposição a Urano, configurações que também se estendem há alguns períodos do segundo semestre. Aquela sensação de estarmos enquadrados ou em preocupações com padrões passam a ter novo parâmetro com mais chances de nos libertarmos radicalmente de algo que tenha nos limitado a algum padrão de vida, qualquer que seja a área ou as convivências.

Especialmente no aspecto com Plutão, os impactos de transformações em estruturas de poder ficam mais evidentes, inclusive com finais de ciclo. Definições e maior rigor das leis sobre poderes – inclusive sobre os que goram mal geridos e com corrupção - continuarão sendo notícia. Os temas religiosos, radicais e xiitas também são propensos a barulho novamente, até mesmo de forma destrutiva.

Já a oposição entre Júpiter e Urano no eixo astrológico associado a relacionamentos e individualidade - entre de Libra e Áries – é propenso a deixar vínculos que temos em um processo de "auditoria mental e emocional", com redefinições de ideais diante de quem temos vínculo ou rupturas, se não houver mais consenso para seguir com ideais. A vontade de libertarmos de obrigações ou padrões que nos prendem – sejam elas vinculadas a relacionamentos, temas cotidianos e costumes - se intensifica a ponto até de rompimentos. Também traz à tona uma condição para nos portarmos de forma diferente ao que os outros pensam. Fica acentuada uma preocupação com o futuro, o que requisitará atenção para não tratarmos metas de forma apressada ou radical ao longo do ano novo.

Esta é uma configuração que causará grande impacto nas tecnologias, com reflexos em nossos costumes e também diante de relacionamentos. Algumas polêmicas virtuais serão mais frequentes com chances para uma sensível mudança de costume, seja pelas redes sociais ou pelo uso de recursos tecnológicos. Questões que envolvam intolerância e preconceito com uso de tecnologias e redes sociais ainda serão assunto, tomando atenção mais intensa, algum tipo de mobilização e mesmo nova legislação diante desta questão. Um aspecto onde tornam-se mais intensos os protestos, as causas ativistas e enfrentamentos sociais contra autoridades ou instituições. Movimentos radicais também seguem frequentes tanto em causas sociais como religiosas.

Porém, não serão só de tensões que 2017 será marcado. Um fator que   proporcionará mais estabilidade a novas ordens e justiça será o trígono entre Saturno e Urano. Vale a lembrança que Saturno é um planeta associado ao tradicional e Urano ao inovador. Em bom aspecto, traz a consolidação de recursos modernos para o andamento de leis e instituições. Favorece acordos que venham a beneficiar a economia para os anos posteriores a 2017, mas já com sinais no ano novo. Um aspecto favorável a entendimentos entre estruturas conservadoras e inovadoras, assim como entre poderes e movimentos populares. Favorece mudanças nas estruturas de leis e consenso do que antes havia dificuldades em entendimentos. Bom aspecto aos mercados e para a economia, com possíveis retomadas e melhor estabilidade. Um trígono entre os dois planetas ocorreu pela última vez no período final de 2003 e início de 2004 juntamente quando Júpiter também formava oposição com Urano e surgiam as redes sociais como Orkut e facebook. Mudanças no costume com redes ou vínculos com a internet serão notadas em nova etapa após este período.



Até mesmo nos esportes, se você não é um observador, esse conjunto de configurações também aponta revoluções e uma nova época. A observar os sinais deste final de ano, tanto no masculino como no feminino, mudanças aconteceram na liderança do ranking do Tennis. Depois do 3 anos e meio, a tenista alemã Angelique Kerber tomou a liderança de melhor do mundo de Serena Williams.  E depois de 2 anos e meio Novak Djokovic perdeu a liderança para Andy Murray. Quando Saturno esteve em Sagitário, institui-se no futebol brasileiro o clube dos 13 e a Copa União entre 1987 e 1988. A partir de 2017, mais clubes brasileiros jogarão a libertadores, que passará a durar todo ano e não apenas o semestre. Mesmo a seleção brasileira, depois que Júpiter ingressou em Libra renasceu com Tite resgatando um pouco mais a confiança do povo na seleção do país. O basquete brasileiro foi proibido pela federação internacional de disputar campeonatos (até o momento dessa escrita) em função de denúncias de irregularidades, além de um caos administrativo de anos. Até mesmo a Fórmula 1 terá mudança de regra na estrutura dos carros a partir do novo ano e um enorme risco de não haver mais piloto brasileiro após sequência de 48 anos

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